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Ergonomia: O Conforto Que Seu Corpo Anda Implorando (E Você Nem Percebeu!)

Ergonomia: O Conforto Que Seu Corpo Anda Implorando (E Você Nem Percebeu!)
  • SSTGO Medicina e Segurança do Trabalho

Ergonomia: O Conforto Que Seu Corpo Anda Implorando (E Você Nem Percebeu!)

Sabe aquela dorzinha nas costas que aparece no fim do dia? E aquele formigamento nos dedos depois de horas digitando? Ou aquele pescoço travado que parece ter sido substituído por concreto armado? Pois é, seu corpo está tentando te dizer algo importante: "Ei, a ergonomia aqui não está legal!"

Mas calma, você não está sozinho nessa! Milhões de trabalhadores brasileiros enfrentam diariamente problemas relacionados à má postura, mobiliário inadequado e condições de trabalho que transformam o corpo em um campo de batalha silencioso. A boa notícia é que existe uma solução: a ergonomia adequada no ambiente de trabalho.

E melhor ainda: existe uma norma específica que regulamenta isso, a NR-17 (Norma Regulamentadora 17), que estabelece os parâmetros que permitem a adaptação das condições de trabalho às características psicofisiológicas dos trabalhadores. Em português claro: a lei garante que seu ambiente de trabalho deve se adaptar a você, e não o contrário!

A SSTGO Medicina e Segurança do Trabalho, Laudos e Projetos é especialista em análises ergonômicas e adequação de ambientes de trabalho conforme a NR-17. Ajudamos empresas a criarem espaços mais saudáveis, confortáveis e produtivos, prevenindo doenças ocupacionais e garantindo bem-estar aos colaboradores.

Neste artigo completo, você vai descobrir tudo sobre ergonomia no trabalho: o que diz a NR-17, quais são os principais problemas causados pela falta de ergonomia, como identificar riscos ergonômicos, quais doenças podem ser evitadas, como adequar seu ambiente de trabalho (escritório ou home office) e muito mais!

Veja a seguir os tópicos que serão abordados neste blog post sobre "Ergonomia no Trabalho - NR-17":

1. O que é ergonomia e por que ela é tão importante?

2. O que diz a NR-17 sobre ergonomia no trabalho?

3. Sinais de que seu corpo está pedindo socorro ergonômico

4. Doenças ocupacionais causadas pela falta de ergonomia

5. Análise Ergonômica do Trabalho (AET): o que é e para que serve?

6. Ergonomia no escritório: como ajustar sua estação de trabalho

7. Ergonomia no home office: trabalhando em casa com conforto

8. Ginástica laboral e pausas: pequenos hábitos que fazem grande diferença

9. Como as empresas devem se adequar à NR-17?

10. Conclusão

Se você quer entender como transformar seu ambiente de trabalho em um lugar mais confortável, saudável e produtivo, continue a leitura. Seu corpo vai agradecer!


1. O que é ergonomia e por que ela é tão importante?

Ergonomia é a ciência que estuda a relação entre o ser humano e seu ambiente de trabalho, buscando adaptar as condições de trabalho às características físicas, cognitivas e organizacionais das pessoas. Em outras palavras, a ergonomia procura fazer com que o trabalho se ajuste ao trabalhador, e não forçar o trabalhador a se adaptar a condições inadequadas.

O termo vem do grego: "ergon" (trabalho) + "nomos" (leis ou normas) = leis do trabalho. E não estamos falando apenas de cadeiras confortáveis e mesas ajustáveis (embora isso seja importante também!). A ergonomia abrange muito mais do que o mobiliário: ela considera iluminação, temperatura, ruído, organização do trabalho, ritmo de atividades, pausas, carga mental e até questões psicossociais.

Os três pilares da ergonomia:

1. Ergonomia física

Relacionada às características anatômicas, antropométricas, fisiológicas e biomecânicas do corpo humano em relação à atividade física.

Envolve: posturas de trabalho; movimentos repetitivos; manuseio de materiais; layout do posto de trabalho; distúrbios musculoesqueléticos; segurança e saúde física.

Exemplos práticos: altura da cadeira; posição do monitor; alcance do teclado e mouse; força necessária para executar tarefas; design de ferramentas e equipamentos.

2. Ergonomia cognitiva

Refere-se aos processos mentais, como percepção, memória, raciocínio e resposta motora, e como eles afetam as interações entre pessoas e outros elementos do sistema.

Envolve: carga mental de trabalho; tomada de decisões; interação humano-computador; estresse relacionado ao trabalho; treinamento e aprendizagem; confiabilidade humana.

Exemplos práticos: interfaces de software intuitivas; sinalização clara e compreensível; quantidade de informações apresentadas simultaneamente; complexidade de tarefas.

3. Ergonomia organizacional

Relacionada à otimização dos sistemas sociotécnicos, incluindo suas estruturas organizacionais, políticas e processos.

Envolve: comunicação; gestão de recursos humanos; design do trabalho; organização temporal (turnos, pausas); trabalho em equipe; teletrabalho; gestão de qualidade.

Exemplos práticos: turnos de trabalho adequados; pausas regulares; distribuição de tarefas; políticas de flexibilidade; cultura organizacional.

Por que a ergonomia é tão importante?

Para o trabalhador:

Previne dores, lesões e doenças ocupacionais (como LER/DORT); reduz fadiga e cansaço excessivo; aumenta conforto durante a jornada de trabalho; melhora qualidade de vida dentro e fora do trabalho; previne afastamentos e licenças médicas; promove bem-estar físico e mental; aumenta a longevidade profissional saudável.

Para a empresa:

Aumenta a produtividade (trabalhador confortável trabalha melhor); reduz absenteísmo (faltas por problemas de saúde); diminui custos com afastamentos e indenizações; reduz rotatividade de pessoal; melhora a qualidade do trabalho executado; diminui erros e retrabalho; fortalece a imagem da empresa como empregadora responsável; atende à legislação, evitando multas e processos; aumenta a satisfação e o engajamento dos colaboradores.

Dados alarmantes sobre falta de ergonomia:

Segundo dados do INSS e do Ministério da Saúde, os distúrbios musculoesqueléticos relacionados ao trabalho (como LER/DORT) estão entre as principais causas de afastamento no Brasil, representando custos bilionários para empresas e para a Previdência Social. Milhares de trabalhadores são afastados todos os anos por problemas que poderiam ser evitados com ergonomia adequada.

A má notícia: muitas empresas ainda ignoram a ergonomia, tratando-a como "luxo" ou "frescura".

A boa notícia: investir em ergonomia não é gasto, é economia! Cada real investido em melhoria ergonômica retorna multiplicado em redução de custos com saúde, aumento de produtividade e satisfação dos colaboradores.


2. O que diz a NR-17 sobre ergonomia no trabalho?

A NR-17 (Norma Regulamentadora 17) é a legislação brasileira que estabelece parâmetros que permitem a adaptação das condições de trabalho às características psicofisiológicas dos trabalhadores, de modo a proporcionar máximo conforto, segurança e desempenho eficiente.

Em português claro: a NR-17 obriga as empresas a ajustarem as condições de trabalho para que os trabalhadores não adoeçam, não se machuquem e possam trabalhar com conforto e eficiência.

Principais pontos da NR-17:

1. Análise Ergonômica do Trabalho (AET)

A NR-17 estabelece que as empresas devem realizar a Análise Ergonômica do Trabalho (AET) para avaliar a adequação do trabalho às características psicofisiológicas dos trabalhadores.

A AET deve abordar: as condições de trabalho (mobiliário, equipamentos, ambiente físico); a organização do trabalho (jornada, pausas, ritmo); aspectos cognitivos (carga mental, atenção, memória); aspectos organizacionais (comunicação, treinamento).

2. Levantamento, transporte e descarga de materiais

A norma estabelece limites e condições para o transporte manual de cargas:

Trabalhador do sexo masculino: limite de 60kg para transporte manual eventual; para transporte frequente, valores menores devem ser considerados conforme análise ergonômica.

Trabalhadoras do sexo feminino e trabalhadores jovens: limites ainda menores devem ser estabelecidos.

Importante: sempre que possível, o transporte manual deve ser substituído por meios mecânicos (carrinhos, empilhadeiras, transportadores).

3. Mobiliário dos postos de trabalho

A NR-17 estabelece requisitos específicos para mobiliário de trabalho, especialmente para atividades em posição sentada:

Cadeiras: devem ter altura ajustável; características de pouco ou nenhum contorno na borda frontal do assento; encosto com forma levemente adaptada ao corpo para proteção da região lombar.

Mesas/superfícies de trabalho: devem ter altura e características da superfície compatíveis com o tipo de atividade; distância dos olhos ao campo de trabalho entre 40cm; área de trabalho dentro do limite de alcance dos braços.

Apoio para os pés: deve ser fornecido quando os pés do trabalhador não alcançarem o chão; deve ter dimensões que permitam o posicionamento e movimentação adequados.

4. Equipamentos dos postos de trabalho

Para trabalho em processamento eletrônico de dados (uso de computadores), a NR-17 estabelece requisitos específicos:

Monitores: devem ser posicionados de forma que a distância olho-tela seja de aproximadamente 50-70cm; a linha de visão deve estar perpendicular à tela; devem ser reguláveis em altura e ângulo; devem ter controle individual de brilho e contraste.

Teclado: deve ser independente e ter mobilidade; deve permitir ajuste da inclinação; teclas devem ter formato côncavo e superfície fosca.

Mouse: deve estar no mesmo nível do teclado; deve permitir movimentação suave.

5. Condições ambientais de trabalho

A norma estabelece parâmetros para condições ambientais:

Iluminação: deve ser adequada à natureza da atividade; iluminação geral deve ser uniformemente distribuída; deve haver iluminação suplementar quando necessário; deve ser evitado ofuscamento e reflexos que causem desconforto visual.

Níveis de iluminância recomendados: 300 lux para atividades que não exigem observação de detalhes; 500 lux para trabalhos que exigem observação contínua de detalhes; 1000 lux para trabalhos de precisão.

Ruído: os níveis de ruído devem estar de acordo com as normas oficiais; para atividades que exigem concentração: máximo de 65 dB(A).

Temperatura: índice de temperatura efetiva entre 20°C e 23°C; velocidade do ar não superior a 0,75 m/s; umidade relativa do ar não inferior a 40%.

6. Organização do trabalho

A NR-17 também trata da organização do trabalho, incluindo:

Normas de produção (deve-se evitar sobrecarga); modo operatório (instruções claras de como executar tarefas); exigência de tempo (prazos realistas); determinação do conteúdo de tempo (ritmo adequado); ritmo de trabalho (evitar pressão excessiva); conteúdo das tarefas (clareza de atribuições).

Pausas: nas atividades de processamento eletrônico de dados, deve haver pausa de 10 minutos a cada 50 minutos trabalhados (não deduzida da jornada).

Quem deve cumprir a NR-17?

TODAS as empresas que possuem empregados regidos pela CLT devem cumprir a NR-17, independentemente do número de funcionários ou do ramo de atividade. Isso inclui: empresas privadas; órgãos públicos da administração direta e indireta; órgãos dos poderes Legislativo e Judiciário que possuam empregados regidos pela CLT.

Penalidades pelo descumprimento:

O não cumprimento da NR-17 sujeita a empresa a: autuações e multas pelo Ministério do Trabalho e Emprego; ações judiciais movidas por trabalhadores; ações civis públicas do Ministério Público do Trabalho; indenizações por danos morais e materiais; aumento de custos previdenciários (FAP - Fator Acidentário de Prevenção); danos à reputação da empresa.

A SSTGO Medicina e Segurança do Trabalho está preparada para ajudar sua empresa a se adequar completamente à NR-17, realizando análises ergonômicas completas e propondo soluções práticas e eficazes!


3. Sinais de que seu corpo está pedindo socorro ergonômico

Seu corpo é extremamente inteligente e está constantemente enviando sinais sobre o que está acontecendo com ele. O problema é que muitas vezes ignoramos esses avisos, achando que "logo passa" ou que "é normal sentir dor depois do trabalho". Spoiler: NÃO É NORMAL!

Veja os principais sinais de alerta de que a ergonomia do seu ambiente de trabalho está comprometida:

Sinais físicos imediatos:

Dor ou desconforto nas costas: especialmente na região lombar (parte baixa das costas) ou torácica (meio das costas); piora ao longo do dia ou após períodos prolongados sentado; pode irradiar para as pernas.

Causa provável: cadeira inadequada; altura da mesa incorreta; falta de apoio lombar; postura incorreta mantida por longos períodos.

Dor no pescoço e ombros: tensão constante na região do trapézio (músculo entre pescoço e ombros); dificuldade em movimentar o pescoço; sensação de "nó" ou "pedra" nos ombros.

Causa provável: monitor muito alto ou muito baixo; tela muito longe ou muito perto; segurar o telefone entre orelha e ombro; tensão muscular por estresse (mas agravada por ergonomia ruim).

Formigamento ou dormência nas mãos: sensação de "agulhadas" nos dedos; perda de sensibilidade; acordar à noite com as mãos formigando; dificuldade para segurar objetos pequenos.

Causa provável: posição inadequada do teclado e mouse; punhos flexionados por longos períodos; pode indicar início de síndrome do túnel do carpo.

Dor nos pulsos e antebraços: dor ao digitar ou usar o mouse; sensação de queimação nos antebraços; dificuldade em movimentos de rotação do punho.

Causa provável: teclado ou mouse mal posicionados; pulsos apoiados na borda da mesa; movimentos repetitivos sem pausa; falta de apoio para antebraços.

Fadiga visual: olhos cansados, secos ou lacrimejantes; visão embaçada temporária; dificuldade em focar; dores de cabeça; sensação de "areia nos olhos".

Causa provável: iluminação inadequada (muito clara ou muito escura); brilho ou reflexos na tela; distância inadequada do monitor; falta de pausas para descanso visual; necessidade de óculos ou atualização da receita.

Dores de cabeça frequentes: especialmente no final da tarde/início da noite; localizadas na testa, têmporas ou nuca; tensionais (sensação de aperto).

Causa provável: tensão muscular no pescoço e ombros; fadiga visual; iluminação inadequada; posturas incorretas mantidas por horas.

Dor nas pernas: sensação de peso ou cansaço; inchaço nos pés e tornozelos; formigamento; varizes ou piora das existentes.

Causa provável: cadeira muito alta (pés não tocam o chão); falta de apoio para os pés; borda da cadeira comprimindo a parte de trás das coxas; longos períodos na mesma posição sem movimentação.

Sinais de alerta mais graves (procure ajuda médica!):

Dor intensa que não melhora com repouso; perda de força em membros; dificuldade para executar movimentos simples; dor que acorda você à noite; sinais de inflamação (calor, rubor, inchaço); perda de coordenação motora; dor que irradia de forma constante.

Sinais psicológicos relacionados à ergonomia:

Irritabilidade ao longo do dia de trabalho (desconforto físico causa estresse); dificuldade de concentração (dor distrai); ansiedade relacionada ao trabalho; sensação de exaustão desproporcional à carga de trabalho; queda na produtividade; aumento de erros nas tarefas.

O teste rápido de ergonomia:

Responda sim ou não:

Você sente dor ou desconforto durante ou após o trabalho?

Você mantém a mesma posição por mais de 1 hora sem pausas?

Seus pés não tocam completamente o chão quando sentado?

Você precisa esticar os braços para alcançar teclado ou mouse?

Você precisa virar ou inclinar o pescoço para ver o monitor?

Sua cadeira não tem apoio lombar?

Você sente fadiga visual frequentemente?

Você não faz pausas regulares durante o trabalho?

Se você respondeu SIM para 3 ou mais perguntas: seu ambiente de trabalho precisa de ajustes ergonômicos urgentes!

O que fazer ao identificar esses sinais?

Não ignore! Quanto mais cedo você identificar e corrigir problemas ergonômicos, menor o risco de desenvolver lesões crônicas;

Comunique ao RH ou à gestão da empresa sobre desconfortos;

Solicite avaliação ergonômica do seu posto de trabalho;

Faça ajustes imediatos que estiverem ao seu alcance (altura da cadeira, posição do monitor);

Faça pausas regulares (a cada 50-60 minutos, levante e movimente-se por 5-10 minutos);

Procure orientação médica se os sintomas persistirem ou piorarem.

Lembre-se: dor não é normal! Se você está sentindo desconforto físico relacionado ao trabalho, seu corpo está sinalizando que algo precisa mudar. E a boa notícia é que a maioria desses problemas pode ser resolvida com ajustes ergonômicos adequados!


4. Doenças ocupacionais causadas pela falta de ergonomia

Quando os sinais de alerta são ignorados e nada é feito para melhorar as condições ergonômicas, o resultado pode ser o desenvolvimento de doenças ocupacionais sérias, debilitantes e que podem afetar permanentemente a qualidade de vida do trabalhador.

LER e DORT: os campeões de afastamento

LER - Lesão por Esforço Repetitivo e DORT - Distúrbio Osteomuscular Relacionado ao Trabalho são termos usados para descrever um conjunto de doenças que afetam músculos, tendões, nervos e articulações, principalmente de membros superiores (braços, antebraços, mãos, dedos, ombros, pescoço).

Características: desenvolvem-se gradualmente ao longo do tempo; são causadas por movimentos repetitivos, posturas inadequadas e falta de pausas; começam com desconforto leve e evoluem para dor intensa e incapacitante; podem se tornar crônicas se não tratadas adequadamente.

Principais doenças que fazem parte do grupo LER/DORT:

1. Síndrome do Túnel do Carpo

O que é: compressão do nervo mediano que passa por um canal estreito no punho.

Sintomas: formigamento e dormência nos dedos polegar, indicador, médio e metade do anelar; dor no punho que pode irradiar para o braço; fraqueza para segurar objetos; piora dos sintomas à noite; em casos graves, atrofia muscular da mão.

Causas ocupacionais: digitação prolongada com punhos flexionados; uso excessivo do mouse; ferramentas vibratórias; movimentos repetitivos de flexão e extensão do punho.

Tratamento: pode incluir imobilização, fisioterapia, anti-inflamatórios; casos graves podem requerer cirurgia.

2. Tendinite

O que é: inflamação de tendões (estruturas que conectam músculos a ossos).

Locais mais afetados: ombros (tendinite do manguito rotador); cotovelos (epicondilite lateral - "cotovelo de tenista"); punhos; dedos (tenossinovite).

Sintomas: dor localizada que piora com movimento; inchaço; sensibilidade ao toque; dificuldade em realizar movimentos; sensação de ranger ou crepitação.

Causas ocupacionais: movimentos repetitivos; posturas inadequadas mantidas por longos períodos; força excessiva em movimentos; falta de pausas para recuperação.

3. Bursite

O que é: inflamação das bursas (pequenas bolsas de líquido que amortecem o atrito entre ossos, tendões e músculos).

Locais mais afetados: ombros; cotovelos; quadris; joelhos.

Sintomas: dor ao movimentar a articulação; inchaço e sensibilidade local; rigidez; limitação de movimento; piora à noite.

Causas ocupacionais: movimentos repetitivos; pressão prolongada em articulações; posturas inadequadas; traumas de repetição.

4. Epicondilite (Cotovelo de Tenista/Golfista)

O que é: inflamação dos tendões que se inserem no cotovelo.

Tipos: epicondilite lateral (cotovelo de tenista) - lado externo do cotovelo; epicondilite medial (cotovelo de golfista) - lado interno do cotovelo.

Sintomas: dor no cotovelo que pode irradiar para antebraço; fraqueza no punho; dor ao apertar a mão de alguém ou segurar objetos; dificuldade em movimentos simples como girar maçaneta.

Causas ocupacionais: uso repetitivo do mouse; digitação; atividades que exigem rotação repetida do antebraço.

5. Síndrome do Impacto do Ombro

O que é: compressão de tendões e bursa do ombro, causando dor e limitação de movimento.

Sintomas: dor ao levantar o braço; dificuldade em alcançar objetos acima da cabeça; dor ao dormir sobre o ombro afetado; fraqueza progressiva; pode evoluir para lesão do manguito rotador.

Causas ocupacionais: trabalhos que exigem erguer os braços acima do nível dos ombros repetidamente; carregar peso; posturas inadequadas.

Problemas na coluna vertebral:

1. Lombalgia (Dor Lombar)

O que é: dor na região baixa das costas, uma das queixas mais comuns relacionadas ao trabalho.

Sintomas: dor localizada na parte baixa das costas; pode irradiar para glúteos e pernas; rigidez; dificuldade para ficar em pé ou sentar por longos períodos; piora ao inclinar-se ou levantar peso.

Causas ocupacionais: postura sentada inadequada por longos períodos; falta de apoio lombar; levantamento incorreto de pesos; cadeiras inadequadas; trabalho em pé em superfícies duras.

2. Hérnia de Disco

O que é: deslocamento do disco intervertebral, que pode comprimir nervos e causar dor intensa.

Sintomas: dor intensa nas costas; dor que irradia para pernas (ciática); formigamento ou dormência; fraqueza muscular; em casos graves, perda de controle da bexiga ou intestino.

Causas ocupacionais: levantamento de peso incorreto; vibrações constantes (motoristas); posturas inadequadas mantidas por anos; torção repetida da coluna.

3. Cervicalgia (Dor Cervical)

O que é: dor na região do pescoço.

Sintomas: dor e rigidez no pescoço; dificuldade em virar a cabeça; dor que irradia para ombros e braços; dores de cabeça; em casos crônicos, pode haver compressão nervosa.

Causas ocupacionais: monitor mal posicionado (muito alto ou baixo); uso prolongado de telefone entre orelha e ombro; postura de cabeça projetada para frente; tensão muscular por estresse e postura inadequada.

Outros problemas relacionados:

Síndrome do Desfiladeiro Torácico: compressão de nervos e vasos sanguíneos entre pescoço e ombro;

Dedo em Gatilho (Tenossinovite Estenosante): inflamação que causa travamento do dedo em posição flexionada;

Síndrome Miofascial: pontos dolorosos em músculos (trigger points) que causam dor referida;

Síndrome de De Quervain: inflamação dos tendões do polegar;

Cistite (Degeneração de Tendões): formação de cistos nos tendões.

Impacto na vida do trabalhador:

Dor crônica que afeta qualidade de vida; limitação de atividades profissionais e pessoais; necessidade de afastamento do trabalho (temporário ou permanente); tratamentos longos e custosos; em casos graves, incapacidade permanente; impacto psicológico (depressão, ansiedade); perda de renda; dificuldade em recolocação profissional.

Prevenção é sempre melhor que tratamento!

A maioria dessas doenças pode ser prevenida com ergonomia adequada, pausas regulares, ginástica laboral e organização adequada do trabalho. A SSTGO pode ajudar sua empresa a prevenir essas condições através de análise ergonômica completa e implementação de melhorias!


5. Análise Ergonômica do Trabalho (AET): o que é e para que serve?

A Análise Ergonômica do Trabalho (AET) é um estudo detalhado das condições de trabalho, exigido pela NR-17, que tem como objetivo identificar riscos ergonômicos e propor soluções para adequar o ambiente de trabalho às características dos trabalhadores.

Em outras palavras: a AET é como um "raio-X" do seu ambiente de trabalho, identificando tudo que pode estar causando desconforto, dor ou risco de desenvolvimento de doenças ocupacionais.

Quando a AET é obrigatória?

Segundo a NR-17, a AET deve ser realizada: para avaliar a adequação do trabalho às características psicofisiológicas dos trabalhadores; sempre que houver características do trabalho que possam provocar situação de sobrecarga; quando identificadas situações de risco; quando houver queixas relacionadas a desconforto ou problemas de saúde dos trabalhadores.

Na prática: todas as empresas deveriam realizar AET para garantir condições adequadas de trabalho, especialmente aquelas com: atividades de digitação e processamento de dados; trabalhos repetitivos; levantamento e transporte de cargas; trabalho em pé por longos períodos; atividades que exigem posturas inadequadas; alto índice de absenteísmo por problemas musculoesqueléticos.

Como é feita a Análise Ergonômica do Trabalho?

A AET é um processo estruturado que envolve várias etapas:

Etapa 1: Análise da demanda

Identificação do problema ou situação que motivou a análise: queixas dos trabalhadores; índices de absenteísmo; exigência legal; processos trabalhistas; iniciativa preventiva da empresa.

Coleta de informações iniciais: dados da empresa (atividade, número de trabalhadores); organograma e descrição de cargos; turnos de trabalho; dados de afastamentos por problemas de saúde; reclamações registradas.

Etapa 2: Análise da tarefa

Estudo do trabalho prescrito (o que deveria ser feito): objetivos da tarefa; normas e procedimentos; ferramentas e equipamentos previstos; tempo estimado; condições prescritas.

Etapa 3: Análise da atividade

Observação do trabalho real (o que realmente acontece no dia a dia): como as tarefas são realmente executadas; posturas adotadas; movimentos realizados; esforços físicos; carga mental; estratégias dos trabalhadores; dificuldades encontradas.

Métodos utilizados: observação direta no local de trabalho; filmagens e fotografias; entrevistas com trabalhadores; aplicação de questionários; medições (força, alcance, ângulos).

Etapa 4: Identificação de riscos ergonômicos

Avaliação de: posturas inadequadas (flexão, torção, posições estáticas prolongadas); movimentos repetitivos (frequência, duração); força excessiva; vibrações; iluminação inadequada; ruído; temperatura e umidade; mobiliário inadequado; equipamentos mal projetados; carga mental excessiva; ritmo de trabalho; pausas insuficientes.

Etapa 5: Diagnóstico

Análise integrada de todos os dados coletados para: identificar situações críticas; priorizar problemas conforme gravidade e número de trabalhadores afetados; estabelecer relação entre condições de trabalho e queixas/problemas de saúde.

Etapa 6: Recomendações

Propostas de soluções para os problemas identificados: modificações no layout do posto de trabalho; substituição ou ajuste de mobiliário; aquisição de equipamentos ergonômicos; mudanças na organização do trabalho (pausas, rodízio); treinamento de trabalhadores; implementação de ginástica laboral; modificação de procedimentos.

As recomendações devem seguir a hierarquia de controle: eliminar o risco (quando possível); substituir por alternativa menos arriscada; controles de engenharia (modificar equipamentos, layout); controles administrativos (pausas, rodízio, treinamento); equipamentos de proteção (última opção).

Etapa 7: Implementação e acompanhamento

Após as recomendações: elaborar plano de ação com cronograma e responsáveis; implementar as mudanças propostas; treinar trabalhadores sobre novas condições; acompanhar os resultados; reavaliar periodicamente.

Quem pode realizar a AET?

A Análise Ergonômica do Trabalho deve ser realizada por profissionais qualificados: fisioterapeutas especializados em ergonomia; engenheiros de segurança do trabalho com formação em ergonomia; ergonomistas certificados; equipes multidisciplinares (ideal).

Benefícios da AET para a empresa:

Identificação precisa de problemas; soluções baseadas em evidências; priorização de investimentos; redução de custos com afastamentos; aumento de produtividade; melhora do clima organizacional; conformidade legal; proteção jurídica em casos de processos.

Documentação da AET:

O resultado da AET deve ser documentado em relatório técnico contendo: metodologia utilizada; descrição das atividades analisadas; identificação dos riscos; diagnóstico da situação; recomendações de melhorias; cronograma de implementação; responsáveis por cada ação.

Este documento deve ser mantido pela empresa e disponibilizado à fiscalização quando solicitado.

A SSTGO Medicina e Segurança do Trabalho possui equipe especializada para realizar Análise Ergonômica do Trabalho completa e profissional, identificando riscos e propondo soluções práticas e eficazes para sua empresa!


6. Ergonomia no escritório: como ajustar sua estação de trabalho

Agora vamos à parte prática! Veja como ajustar corretamente cada elemento da sua estação de trabalho para trabalhar com conforto e prevenir problemas de saúde.

Ajustando a cadeira (o item mais importante!):

Altura do assento: seus pés devem apoiar completamente no chão (ou em apoio para pés); as coxas devem ficar paralelas ao chão ou levemente inclinadas para baixo; deve haver espaço de 2-3 dedos entre a borda frontal da cadeira e a parte de trás dos joelhos; joelhos devem formar ângulo de aproximadamente 90 graus.

Como ajustar: sente-se e ajuste a alavanca de altura até encontrar a posição ideal.

Profundidade do assento: seu quadril deve ficar bem encostado no encosto; deve sobrar espaço entre a borda da cadeira e a parte de trás dos joelhos.

Encosto (apoio lombar): o encosto deve apoiar a curva natural da região lombar (parte baixa das costas); a parte mais saliente do encosto deve ficar na altura da sua cintura; mantenha as costas apoiadas durante o trabalho.

Como ajustar: ajuste a altura e inclinação do encosto; se sua cadeira não tem apoio lombar ajustável, use uma almofada lombar.

Braços da cadeira (apoios de braço): devem permitir que os ombros fiquem relaxados (não elevados nem caídos); cotovelos devem formar ângulo de aproximadamente 90 graus; antebraços devem ficar paralelos ao chão.

Como ajustar: ajuste a altura dos braços da cadeira; se não forem ajustáveis e estiverem atrapalhando, considere removê-los ou trocar de cadeira.

Posicionando o monitor:

Altura: a parte superior da tela deve estar na altura dos olhos ou ligeiramente abaixo; seu olhar deve estar direcionado levemente para baixo (5-10 graus); você não deve precisar inclinar ou virar o pescoço para ver a tela.

Como ajustar: use suporte para monitor, pilha de livros ou ajuste a altura da mesa.

Distância: o monitor deve estar a aproximadamente um comprimento de braço de distância (50-70cm); se você precisar se inclinar para ler, está muito longe; se precisar se afastar, está muito perto.

Ângulo: a tela deve estar perpendicular ao seu rosto; evite reflexos de janelas ou luzes; incline levemente o monitor para trás (10-20 graus).

Dica para múltiplos monitores: o monitor principal deve ficar diretamente à sua frente; o secundário deve ficar ao lado, com o mínimo de rotação necessária; considere usar suportes articulados.

Teclado e mouse:

Teclado: deve estar diretamente à sua frente; a distância ideal é de 10-15cm da borda da mesa; seus cotovelos devem ficar próximos ao corpo; pulsos devem ficar em posição neutra (nem flexionados nem estendidos); se o teclado tem "pezinhos", deixe-os abaixados (teclado mais plano).

Mouse: deve estar no mesmo nível e ao lado do teclado; você deve poder alcançá-lo sem esticar o braço; o pulso deve ficar em posição neutra; considere usar mouse vertical ou trackball se tiver problemas no punho.

Dica: use apoio para pulsos (wrist rest) se necessário, mas apenas para descanso entre digitações, não durante o uso.

Iluminação:

Luz natural é ideal, mas evite ofuscamento; posicione a tela perpendicular a janelas (não de frente nem de costas); use cortinas ou persianas para controlar luz natural; iluminação artificial deve ser suave e distribuída uniformemente; evite lâmpadas que causem reflexo na tela; use luminária de mesa para tarefas específicas (leitura de documentos).

Organização da mesa:

Mantenha itens usados frequentemente ao alcance fácil; evite torções repetidas do tronco; organize cabos para não atrapalhar; mantenha a mesa limpa e organizada; use suporte para documentos ao lado do monitor (evita ficar olhando para baixo).

Telefone:

NUNCA segure o telefone entre orelha e ombro; use viva-voz ou fone de ouvido se fala muito ao telefone; posicione o telefone do lado da mão que você usa menos para escrever.

Notebook:

Notebooks NÃO são ergonômicos para uso prolongado; use suporte para elevar a tela à altura adequada; use teclado e mouse externos; ou use o notebook como CPU e conecte monitor externo.

Checklist rápido de ergonomia:

□ Pés apoiados no chão ou apoio

□ Coxas paralelas ao chão

□ Costas apoiadas no encosto

□ Ombros relaxados

□ Cotovelos a 90 graus

□ Pulsos retos

□ Monitor na altura dos olhos

□ Distância de um braço do monitor

□ Teclado e mouse próximos

□ Iluminação adequada sem reflexos

Faça esses ajustes e sua coluna, pescoço, ombros e pulsos vão te agradecer!


7. Ergonomia no home office: trabalhando em casa com conforto

O trabalho remoto veio para ficar, mas trabalhar em casa traz desafios ergonômicos únicos. Muitas pessoas estão trabalhando na mesa da cozinha, no sofá, na cama ou em espaços improvisados que estão destruindo suas costas!

Desafios ergonômicos do home office:

Falta de mobiliário adequado (cadeiras e mesas de escritório); espaços improvisados; uso de notebook por longos períodos; falta de separação entre trabalho e descanso; jornadas mais longas; menos movimento ao longo do dia; maior informalidade nas posturas.

Como criar um home office ergonômico:

1. Escolha do espaço

Idealmente, tenha um espaço dedicado ao trabalho; evite trabalhar na cama ou no sofá; escolha local com boa iluminação natural; garanta ventilação adequada; minimize ruídos e distrações.

2. Investimento essencial: cadeira e mesa

Priorize uma cadeira de escritório ajustável (vale o investimento!); mesa com altura adequada (70-75cm geralmente); se o orçamento for limitado, priorize a cadeira.

Alternativas econômicas: use almofada lombar em cadeira comum; improvise apoio para pés com caixa ou livros; use livros/caixas para elevar o monitor.

3. Configuração de equipamentos

Se usar notebook: compre suporte + teclado e mouse externos (investimento baixo, benefício alto); ou use monitor externo + notebook como CPU.

Se usar desktop: siga as mesmas orientações do escritório convencional.

4. Iluminação

Trabalhe perto de janela, mas evite reflexos na tela; use luz natural sempre que possível; tenha iluminação artificial adequada para períodos noturnos; evite trabalhar apenas com luz da tela.

5. Organização

Mantenha o espaço organizado; tenha tudo que precisa ao alcance; evite torções repetidas; organize cabos.

Soluções criativas para espaços pequenos:

Use mesa dobrável ou escrivaninha compacta; invista em móveis multifuncionais; otimize espaço vertical (prateleiras, suportes de parede); considere mesa de canto para aproveitar espaço.

Armadilhas ergonômicas do home office e como evitá-las:

Armadilha 1: Trabalhar no sofá

Por que é ruim: sem suporte adequado para coluna; postura relaxada = postura ruim; tendência a ficar curvado sobre o notebook.

Solução: use o sofá apenas para pausas curtas, não para trabalho prolongado; se inevitável, use almofadas para apoio lombar e notebook em suporte.

Armadilha 2: Trabalhar na cama

Por que é ruim: superfície mole e instável; posturas extremamente inadequadas; prejudica a qualidade do sono (cérebro associa cama ao trabalho); impossível manter postura neutra.

Solução: EVITE! Se inevitável, sente-se com costas apoiadas na cabeceira, use almofadas, notebook em suporte e pausas frequentes.

Armadilha 3: Notebook na mesa da cozinha

Por que é ruim: tela muito baixa; obriga flexão excessiva do pescoço.

Solução: use livros/caixas para elevar o notebook e teclado/mouse externos.

Armadilha 4: Ficar sentado o dia todo sem pausas

Por que é ruim: no escritório você naturalmente se move mais (reuniões, café, impressora); em casa, é fácil ficar 4-5 horas sem levantar.

Solução: configure alarmes para pausas a cada 50-60 minutos; levante para pegar água; faça alongamentos; caminhe pela casa.

Dicas extras para home office:

Vista-se como se fosse ao escritório (ajuda na postura e mentalidade); estabeleça horários fixos de início e fim; faça pausas para refeições; movimente-se intencionalmente (no escritório você caminha naturalmente mais); tenha garrafa de água por perto; use fones com cancelamento de ruído se ambiente for barulhento.

Exercícios para fazer em casa durante pausas:

Alongamento de pescoço (4 direções); rotação de ombros; alongamento de punhos e dedos; alongamento de coluna (gato-vaca); caminhada pela casa; agachamentos ou polichinelos.

Trabalhar em casa pode ser tão ergonômico quanto no escritório, desde que você faça as adaptações necessárias. Seu corpo não sabe se você está em casa ou no escritório – ele só sabe se está confortável ou não!


8. Ginástica laboral e pausas: pequenos hábitos que fazem grande diferença

Você pode ter a estação de trabalho mais ergonômica do mundo, mas se ficar parado na mesma posição por 8 horas seguidas, seu corpo vai reclamar! Pausas regulares e movimento são essenciais para prevenir problemas.

A regra 20-20-20 para descanso visual:

A cada 20 minutos, olhe para algo a 20 pés de distância (aproximadamente 6 metros) por pelo menos 20 segundos.

Por que funciona: descansa os músculos oculares; reduz fadiga visual; previne vista cansada; diminui dores de cabeça.

A regra 50-10 para pausas ativas:

A cada 50 minutos de trabalho, faça uma pausa de 10 minutos com movimento. A NR-17 estabelece pausa de 10 minutos a cada 50 minutos para trabalho em computação.

O que fazer nas pausas: levante e caminhe; beba água; alongue-se; olhe pela janela; converse com colegas; vá ao banheiro; faça exercícios leves.

Ginástica laboral: o que é?

Ginástica laboral é a prática de exercícios físicos realizados no ambiente de trabalho, com o objetivo de prevenir lesões, reduzir estresse e promover bem-estar.

Tipos: preparatória (antes do trabalho, 5-10 minutos); compensatória (durante o expediente, 10-15 minutos); relaxamento (no final do expediente).

Benefícios: reduz dores e tensões musculares; previne LER/DORT; aumenta disposição; melhora concentração; promove integração da equipe; reduz estresse; aumenta produtividade.

Exercícios simples para fazer na sua estação de trabalho:

1. Alongamento de pescoço (1 minuto)

Incline a cabeça para o lado direito (orelha em direção ao ombro), segure 15 segundos; repita para o lado esquerdo; incline a cabeça para frente (queixo em direção ao peito), segure 15 segundos; incline para trás suavemente, segure 15 segundos.

2. Rotação de ombros (30 segundos)

Faça movimentos circulares com os ombros para trás (10 repetições); faça movimentos circulares para frente (10 repetições).

3. Alongamento de punhos (1 minuto)

Estenda o braço à frente com palma para cima; com a outra mão, puxe suavemente os dedos para baixo, segure 15 segundos; vire a palma para baixo e puxe os dedos para cima, segure 15 segundos; repita com o outro braço.

4. Alongamento de coluna (1 minuto)

Sentado, entrelaçe os dedos e estenda os braços à frente, curvando as costas (como se fosse fazer uma "bola"), segure 15 segundos; junte as mãos atrás das costas e puxe para baixo, abrindo o peito, segure 15 segundos.

5. Rotação de tronco (30 segundos)

Sentado, gire o tronco para a direita, segurando na cadeira, segure 10 segundos; repita para o lado esquerdo.

Micro-pausas ao longo do dia:

Não precisa sempre fazer 10 minutos de pausa. Faça "micro-pausas" de 20-30 segundos a cada 20-30 minutos: pisque várias vezes; feche os olhos por alguns segundos; movimente os ombros; estique os braços; respire profundamente.

Hábitos saudáveis durante o trabalho:

Beba água regularmente (hidratação é essencial); varie a postura (mesmo a melhor postura se torna ruim se mantida por horas); faça exercícios de respiração (reduz estresse); organize tarefas para ter movimento natural; use escadas ao invés de elevador; estacione mais longe; caminhe ao telefone (se possível).

Pequenos hábitos consistentes geram grandes resultados! É melhor fazer 1 minuto de alongamento 5 vezes ao dia do que tentar compensar tudo no fim de semana na academia.


9. Como as empresas devem se adequar à NR-17?

Se você é gestor, empresário ou responsável pelo RH, atenção! A adequação à NR-17 não é opcional, é obrigação legal. Veja o que sua empresa precisa fazer:

Passo 1: Realizar Análise Ergonômica do Trabalho (AET)

Contratar profissional ou empresa especializada; avaliar todos os postos de trabalho; identificar riscos ergonômicos; documentar em relatório técnico.

Passo 2: Implementar melhorias identificadas na AET

Adequar mobiliário (cadeiras, mesas, apoios); ajustar iluminação; controlar temperatura e ruído; reorganizar layout quando necessário; fornecer equipamentos adequados; modificar organização do trabalho se necessário.

Passo 3: Treinar colaboradores

Ensinar ajustes corretos de cadeiras e mesas; orientar sobre posturas adequadas; instruir sobre pausas e alongamentos; explicar uso correto de equipamentos.

Passo 4: Implementar ginástica laboral (recomendado)

Contratar profissional de educação física; estabelecer rotina de exercícios; incentivar participação dos colaboradores.

Passo 5: Manter documentação

Guardar relatórios de AET; registrar melhorias implementadas; manter laudos atualizados; documentar treinamentos realizados.

Passo 6: Monitorar continuamente

Reavaliar periodicamente; atualizar análises quando houver mudanças; acompanhar indicadores (absenteísmo, afastamentos); ouvir feedback dos colaboradores.

Investimento necessário:

O investimento varia conforme o porte da empresa e situação atual: cadeiras ergonômicas: R$ 500 - R$ 2.000 cada; mesas ajustáveis: R$ 800 - R$ 3.000; suportes para monitor: R$ 50 - R$ 300; teclado e mouse ergonômicos: R$ 100 - R$ 500; iluminação adequada: variável; AET: R$ 1.000 - R$ 10.000+ (conforme complexidade); ginástica laboral: R$ 500 - R$ 2.000/mês.

Parece caro? Compare com os custos de: afastamentos por doenças ocupacionais; processos trabalhistas; multas por descumprimento; perda de produtividade; rotatividade de pessoal; danos à reputação.

Investir em ergonomia é investir em prevenção, produtividade e qualidade de vida!

A SSTGO pode ajudar sua empresa em todos esses passos!

Realizamos Análise Ergonômica do Trabalho completa; elaboramos laudos técnicos; orientamos sobre adequações necessárias; oferecemos suporte técnico; garantimos conformidade com a NR-17.


10. Conclusão

Chegamos ao final deste guia completo sobre ergonomia no trabalho! Você aprendeu que ergonomia não é frescura, é necessidade. Seu corpo não foi projetado para ficar 8 horas na mesma posição, digitando furiosamente ou carregando pesos inadequadamente. E quando você ignora os sinais que ele envia, as consequências podem ser sérias e duradouras.

Mas a boa notícia é que a solução existe e é mais acessível do que você imagina! Pequenos ajustes no mobiliário, pausas regulares, alongamentos simples e organização adequada do trabalho podem fazer TODA a diferença entre uma carreira saudável e longeva ou anos de dor, afastamentos e tratamentos.

Recapitulando os pontos principais:

Ergonomia é a ciência que adapta o trabalho ao trabalhador, não o contrário;

NR-17 é a norma que garante seu direito a trabalhar com conforto e segurança;

Sinais de alerta (dor, formigamento, fadiga) não devem ser ignorados;

Doenças ocupacionais (LER/DORT) são evitáveis com ergonomia adequada;

AET identifica problemas e propõe soluções baseadas em evidências;

Ajustes simples na estação de trabalho trazem grande conforto;

Home office também precisa de ergonomia (não trabalhe na cama!);

Pausas e movimento são tão importantes quanto a postura;

Empresas têm obrigação legal de garantir ergonomia adequada.

Lembre-se: você passa cerca de um terço da sua vida trabalhando. Não faz sentido sacrificar sua saúde nesse tempo! Seu corpo é sua ferramenta de trabalho mais importante – cuide bem dele.

A SSTGO Medicina e Segurança do Trabalho está aqui para ajudar!

Na SSTGO, oferecemos serviço completo de adequação ergonômica:

✓ Análise Ergonômica do Trabalho (AET) completa e detalhada

✓ Elaboração de laudos técnicos

✓ Identificação precisa de riscos ergonômicos

✓ Propostas práticas e viáveis de melhorias

✓ Orientação sobre adequação à NR-17

✓ Treinamento de colaboradores

✓ Acompanhamento e reavaliações periódicas

Proteja sua empresa e seus colaboradores!

Não espere que problemas apareçam. A prevenção é sempre mais econômica e eficaz que o tratamento. Empresas que investem em ergonomia colhem benefícios imensuráveis: colaboradores mais saudáveis e satisfeitos, maior produtividade, redução de custos com afastamentos, conformidade legal e reputação positiva no mercado.

Entre em contato com a SSTGO:

E-mail: comercial.sstgo@gmail.com

Telefone/WhatsApp: (62) 3639-2689

Estamos aqui para transformar seu ambiente de trabalho em um lugar mais confortável, saudável e produtivo!

Solicite agora mesmo um orçamento para Análise Ergonômica do Trabalho e dê o primeiro passo rumo a um ambiente de trabalho mais saudável. Seu corpo (e seus colaboradores) vão agradecer!

Conforto não é luxo. Ergonomia não é frescura. É direito, é saúde, é qualidade de vida. E a SSTGO está aqui para garantir isso!

Ergonomia: O Conforto Que Seu Corpo Anda Implorando (E Você Nem Percebeu!)

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